REGULAMENTO DA INVERNADA CAMPEIRA DO MTG-PR
Capítulo I
Normas Gerais
ARTIGO 1º - Fica criado o Regulamento da Invernada Campeira a ser utilizado na provas campeiras realizadas pelo MTG-PR e associados, de acordo com as definições de seus Estatutos Sociais e Regulamento Geral. As provas campeiras constarão de:
- a) Laço Individual.
- b) Laço Em Dupla.
- c) Laço Em Equipe.
- d) Rédeas.
- e) Pealos.
- f) Prova Do Chasque.
- g) Prova Do Cepo.
- h) Gineteada.
- i) Cura Do Terneiro.
- j) Vaca Parada.
ARTIGO 2º - Categorias e faixa etária respectiva:
- a) Piazinho: Até 7 anos no ano do evento.
- b) Piazito: De 7 a 11 anos no ano do evento.
- c) Piá e Prenda Mirim: Até 12 anos no ano do evento.
- d) Guri e Prenda Juvenil: Até 15 anos no ano do evento.
- e) Rapaz: De 15 a 18 anos no ano do evento.
- f) Prenda Idade livre: para prova de laço.
- g) Capataz de Quinteto ou Piquete: Acima de 16 anos.
- h) Patrão, Coordenador e Conselheiro: serem Maiores e Capazes.
- i) Peão e Prenda Adultos: 16 anos completos ou mais.
- j) Irmãos (ãs): idade livre.
- k) Máster: 50 anos completos até 60 anos incompletos.
- l) Veterano: 60 anos ou mais.
- m) Vaqueano: 70 anos ou mais.
§ 1º - As prendas disputarão as suas provas respeitando as definições próprias às suas respectivas categorias, (mirim, juvenil e adulto), na forma deste regulamento.
§ 2º - Para o Encontro Estadual de Seleções do MTG-PR, não será considerada a modalidade capataz de equipe.
§ 3º - No decorrer do calendário anual de cada CTG ou RT quando houver mudança de categoria pelo fator faixa etária, fica assegurado ao participante o direito de somar as suas armadas ou resultados anteriormente conquistados na categoria inferior.
ARTIGO 3º - A modalidade Laço Individual compreende as seguintes provas:
- a) Piazinho - Vaca Parada
- b) Piazito - Vaca Parada
- c) Prenda Mirim
- d) Piá
- e) Prenda Juvenil
- f) Guri
- g) Prenda Adulta
- h) Peão
- i) Patrão, Coordenador e Conselheiros Regionais
- j) Veterano
- k) Vaqueano
- l) Capataz de Quinteto ou Piquete
- m) Cura do Terneiro
- n) Pealo Peão
- o) Pealo Veterano
- p) Braço de Ouro
- q) Braço de Diamante
ARTIGO 4º - As modalidades Laço em Dupla compreendem as seguintes provas:
- a) Piazinho
- b) Piazito
- c) Piá
- d) Guri
- e) Prenda
- f) Rapaz
- g) Peão
- h) Pai (Mãe) e Filho (Filha)
- i) Irmãos (ãs)
- j) Máster
ARTIGO 5º - As modalidades Laço em Equipe compreendem as seguintes provas:
- a) Piazinho (Vaca Parada)
- b) Piazito (Vaca Parada)
- c) Piá
- d) Guri
- e) Prenda
- f) Peão
ARTIGO 6º - A modalidade Rédeas consiste nas seguintes provas:
- a) Rédeas Cronômetro Piá
- b) Rédeas Cronômetro Guri
- c) Rédeas Cronômetro Peão
- d) Rédeas Cronômetro Prenda Mirim
- e) Rédeas Cronômetro Prenda Juvenil
- f) Rédeas Cronômetro Prenda Adulto
- g) Rédeas Cronômetro Veterano
- h) Rédeas Desafio Piá
- i) Rédeas Desafio Guri
- j) Rédeas Desafio Peão
- k) Rédeas Desafio Prenda Mirim
- l) Rédeas Desafio Prenda Juvenil
- m) Rédeas Desafio Prenda Adulto
- n) Rédeas Desafio Veterano.
ARTIGO 7º - As modalidades de Gineteada, Chasque e Cepo, compreendem categoria única para peões e prendas.
ARTIGO 8º - Nos eventos oficiais deverá observar-se o seguinte:
- a) Em todas as provas campeiras os animais utilizados, eqüinos e bovinos, não poderão apresentar sangramentos, claudicações ou alterações visíveis de saúde, devendo os mesmos ser desclassificados por determinação ou atestado do Médico Veterinário responsável pelo evento; no caso dos eqüinos seu condutor também estará automaticamente desclassificado para efetuar a prova. Alem das provas de Laço Adulto, Laço Piá, Laço Guri e Laço Prenda, nos Rodeios serão realizados obrigatoriamente, mais duas provas campeiras, entre as discriminadas no Art. 1º.
- b) O Rodeio iniciar-se-á com as provas de Laço, categorias Piá, Guri e Prenda, e a cada rodada do Laço Adulto deverá intercalar-se uma rodada do Laço Piá, Guri e Prenda.
- c) O número de armadas de Laço Piá, Guri e Prenda devem ser o mesmo da categoria Laço Adulto.
- d) As categorias Piá, Guri e Prenda serão disputados em dupla e individual.
- e) É obrigatória a permanência de 02 (dois) cavaleiros adultos durante as provas das categorias Piá, Guri e Prenda.
- f) É permitido a inclusão de 01 (um) participante da categoria Piá ou Guri no Quinteto ou Equipe, porém, ele perde a condição de disputar a modalidade de sua categoria naquele evento.
- g) A Equipe ou Quinteto poderá ser formado por uma prenda mirim ou juvenil e número indeterminado de prendas adultas laçando com armadas de sua categoria.
- h) Nas provas campeiras é obrigatório o estribo próprio para as categorias Piá, Guri e Prenda, sob pena da armada ser anulada, ou ainda, haver a desclassificação de provas.
- i) A modalidade de Laço Individual poderá ter a participação de um único laçador desde que lace pelo seu CTG ou piquete e comprove sua filiação. Se for patrão de CTG, terá direito a disputar esta modalidade, desde que comprove sua condição. O uso de cabresto ou buçal na montaria, de esporas e faca na cintura, são opcionais no MTG-PR.
- j) Nas categorias Piá, Guri e Prenda o laço poderá estar desapresilhado e arrastando, e a armada cerrada antes de alcançar o brete de chegada devendo a rês adentrá-lo corretamente laçada.
- k) O uso da faca é proibido nas categorias Piazinho, Piazito, Piá, Guri e Prenda.
- l) Na indumentária da Prenda, não são peças integrantes: a faca, a guaiaca, e as esporas. A bombacha pode ser substituída por modelo próprio descrito no Manual de Pilchas.
- m) Considera-se animal corretamente encilhado, o que contiver os seguintes componentes mínimos: baixeiro, manta (opcional), lombilho, serigote ou basto e suas peças complementares, pelegos, sincha e sobresincha, freio com cabeçadas e rédeas, laço nos tentos que deve ser de couro (chumbado ou não).
- n) Esclarecimentos somente poderão ser solicitados à comissão pelo capataz de equipe ou patrão.
- o) Para a categoria Vaca Parada poderão participar deficientes físicos ou mentais.
- p) O Capataz de Quinteto concorre também na categoria individual, porém não pode concorrer na modalidade Laço Dupla nem acumular as modalidades Patrão e Capataz no mesmo evento; não há a necessidade do Patrão, Coordenador ou Conselheiro encabeçar a ficha de inscrição.
- q) Será considerada "Equipe" na competição, em eventos oficiais, a representação com 5 (cinco) componentes. Sendo inferior, será considerada disputante das modalidades de duplas ou individuais.
- r) Quando uma equipe se apresentar incompleta, ou seja, com número inferior a 5 (cinco) laçadores, na hora da inscrição, esta deve indicar um responsável.
- s) Após o término da rodada da equipe, o narrador é obrigado a consultar os juízes e divulgar o número de armadas, antes da liberação da equipe seguinte.
- t) Com a finalidade de homenagear os "TROPEIROS DO PARANA" os Coordenadores Regionais obrigam-se a conceder àqueles, uma armada na abertura de Rodeio Regional.
- u) Para as provas de Cepo, Rédeas e Chasque o laço devera estar atado nos tentos e apresilhado no chinchador conforme o uso na lida de campo, com rodilhas de no mínimo 30,00cm (trinta centímetros) de diâmetro.
- v) Fica proibido o uso de laço isolado com fitas ou qualquer tipo de material sintético, exceto para marcação do tamanho de armadas, que não deve exceder 10,00cm (dez centímetros), podendo ser pintado com tinta nas cores preta ou marrom, desde que se visualize a trança.
§ 1º - O valor da taxa de inscrição devida por cada laçador adulto, nos rodeios oficiais, será de no máximo R$35,00 (trinta e cinco reais), considerando-se como receita do CTG promotor a quantia de R$30,00 (trinta reais) e receita da Coordenadoria Regional sede do evento, a quantia de R$5,00 (cinco) reais, valor que deverá ser repassado pelo promotor do evento à Coordenadoria Regional ao final do evento; O valor total da taxa de inscrição deverá ser divulgado no programa oficial ou convite do evento.
§ 2º As inscrições para as modalidades Piazinho e Piazito serão gratuitas; As inscrições para as modalidades Piá e Prenda Mirim, à opção exclusiva do promotor do evento, terão um custo máximo de R$10,00 (dez reais), sendo que destes, R$5,00 (cinco reais) deverão ser repassados à Coordenadoria Regional. A cobrança de taxa de inscrição para as modalidades Guri, Prenda Juvenil e Prenda Adulta, fica exclusivamente a critério do promotor do evento.
§ 3º - Para qualquer evento ou rodeio, o mínimo será de 4 (quatro) armadas oficiais de equipe.
§ 4º - Será obrigatória a premiação de 1º e 2º lugares para todas as modalidades, facultando-se a premiação do 3º lugar em diante, com exceção das provas de Vaca Parada, onde será obrigatória a premiação até o 3º lugar.
§ 5º - É permitida a realização de rodeios isolados onde se cobrem inscrições e se ofereça prêmios atrativos, somente aos CTG's que tenham realizado rodeio completo no ano anterior.
§ 6º - É permitida a realização da disputa de provas denominadas "vaca gorda" na sexta-feira, como forma de atrair os CTG's para o rodeio normal.
§ 7º - Fica permitida, opcionalmente, nos rodeios ou domingueiras oficiais, a disputa, de provas denominadas "vaca gorda", somente após a realização de toda a programação oficial do evento.
§ 8º - O número de armadas oficiais, nos rodeios ou domingueiras em que se realize a disputa de provas denominadas "vaca gorda", não pode ser inferior a 5 (cinco).
§ 9º - O valor a ser cobrado na modalidade de provas, denominadas "vaca gorda", e deverá constar do convite ou programa do evento.
- a) O CTG que descumprir os parágrafos deste artigo será suspenso por 1 (um) ano, sendo a suspensão extensiva aos seus integrantes que participarem do evento.
- b) A penalidade citada no inciso anterior deverá ser ratificada pelo Conselho de Vaqueanos.
§10º - Para a realização de Rodeios ou Festas Campeiras oficiais, os promotores deverão obrigatoriamente observar o artigo 30 do Regulamento Geral, além de atenderem ao seguinte:
- a) Possuir cancha de laço com medidas oficiais: 30 a 40 metros de largura por 150 a 220 metros de comprimento, recomendando-se como medida ideal 40 por 180 metros, sendo o limite sugerido de 120 metros para o julgamento, não podendo ser inferior a 100 metros
- b) Brete coberto para tirar o laço.
- c) Embarcador apropriado para carga e descarga de animais.
- d) Cronômetros e balizas para as provas de rédeas.
- e) O gado deverá ser emparelhado na altura ou idade e comprimento de chifres, sendo de 10 (dez) centímetros a medida mínima das aspas.
- f) Disponibilizar um número mínimo é de 80 (oitenta) reses para um rodeio, resguardando-se as proporções do evento.
- g) O gado será classificado pela comissão julgadora do evento, que será designada pelo CTG promotor.
- h) O CTG promotor deverá atender a todas as exigências do setor responsável pela fiscalização animal da SEAAB (Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento) e do Ministério da Agricultura
CAPÍTULO II
Dos participantes, das modalidades e provas
ARTIGO 9º - Dos Narradores.
Os narradores de rodeio gaúcho deverão ser filiados a uma Entidade Tradicionalista e portadores de carteira própria emitida pela respectiva coordenadoria.
§ 1º - Sendo narrador de outro Estado, o mesmo deverá apresentar a carteira de filiação à entidade do respectivo MTG.
§ 2º - Os narradores de rodeio gaúcho devem:
- a) Estar devidamente pilchados.
- b) Conhecer o tradicionalismo gaúcho.
- c) Conhecer a indumentária gaúcha.
- d) Conhecer pelagem de animais.
- e) Ter conhecimento e usar o vocabulário gaúcho.
- f) Conhecer as provas campeiras.
- g) Ter estilo gaúcho em sua narração.
- h) Possuir timbre de voz adequado.
- i) Usar termos adequados, não abusivos e não desmoralizantes ou que denigram o ser humano e a Tradição Gaúcha, e não podendo incitar o mau trato aos animais.
§ 3º - Caso algum narrador não atenda o estabelecido no "caput" do parágrafo anterior, será imediatamente afastado de suas funções e sujeito a julgamento e punições conforme determina o Código de Ética e Código Disciplinar.
§ 4º. O narrador escolhido pela Região Tradicionalista para atuar no Encontro Estadual de Seleções Campeiras, que não se fizer presente ao evento sofrerá a punição constante do art. 33 do Regulamento Geral.
§ 5º - No Encontro Estadual de Seleções Campeiras deverão ser escolhidos os três melhores narradores do Estado, cabendo a escolha à comissão técnica, comissão julgadora do laço e diretor campeiro que, considerando aos quesitos do § 2º, atribuirão notas de 0 a 10 a cada narrador.
- a) Os narradores escolhidos serão declarados narradores oficiais do MTG-PR. e receberão como premiação, troféus sem definição de classificação.
- b) As Regiões Tradicionalistas, que não tiverem narradores oficiais nos encontros estaduais de seleções, utilizarão um dos três narradores oficiais do MTG-PR.
- c) As provas de Rédeas Desafio, Chasque, Cepo e as disputas para a seleção do MTG-PR, deverão ser narrados pelos narradores oficiais do MTG-PR
- d) As provas de disputa de Braço de Ouro e Braço de Diamante deverão ser narradas pelos narradores da Região a qual pertencem os concorrentes;
- e) A abertura oficial do Encontro Estadual de Seleções Campeiras deverá ser narrada pelos narradores oficiais do MTG-PR e narrador da RT promotora.
ARTIGO 10º - Prova de Laço
As provas de Laço serão executadas, obedecendo-se as seguintes dimensões de armadas, seguindo as categorias dos participantes:
- a) Piazinho - Armada livre, com no mínimo 3 rodilhas livres.
- b) Piazito - Armada livre, com no mínimo 3 rodilhas livres.
- c) Piá - Armada livre, com no mínimo 3 rodilhas livres
- d) Guri - Armada com 6 metros de circunferência e no mínimo 3 rodilhas livres
- e) Prenda - Armada até 6 metros de circunferência e 3 rodilhas livres, respeitando as definições próprias das suas categorias.
- f) Peão, Capataz, Máster e Patrão - Armada com 8 metros de circunferência e 4 rodilhas de 25 centímetros de diâmetro.
- g) Veterano - Armada com 7 metros de circunferência e 4 rodilhas de 25 centímetros de diâmetro.
- h) Vaqueano - Armada com 6 metros de circunferência e 3 rodilhas livres.
- i) Cura do Terneiro - Armada de 6 metros de circunferência e 3 rodilhas livres.
- j) Pealos - Armada livre, com no mínimo uma rodilha livre.
§ 1º - A circunferência das armadas, das rodilhas e o número destas previstas neste artigo, são referências mínimas.
§ 2º - Define-se por armada, ao laço preparado para a prova na dimensão correta e, também, ao ato do laçador atirar o laço no seu alvo, na forma deste regulamento.
§ 3º - Para o laçador veterano é concedido o direito de competir com armada de 7 metros, além das provas individuais, como Peão ou Patrão, quando integrar dupla, quinteto ou seleção.
§ 4º - A prenda laçadora que integrar o quinteto poderá laçar com armada de até 6 metros de circunferência e 3 rodilhas livres, respeitando as definições próprias da sua categoria.
§ 5º - Nos casos onde há o diâmetro mínimo da armada o laçador da vez, deve conferi-la e mantê-la no ponto correto que deve ser assinalado com marcação visível.
ARTIGO 11º - Nas provas de Laço, exceto a de Cura do Terneiro, Pealos e Vaca Parada, os participantes devem respeitar o seguinte:
- a) O laçador poderá rebolear o laço após ter autorizado soltar a rês.
- b) O laçador deve sair em perseguição à rês, somente após a mesma ter saído do brete e somente desistirá mediante autorização da comissão julgadora.
- c) O laçador e a rês, no momento em que o laço alcançar as aspas desta, devem encontrar-se, ambos, dentro dos limites da raia oficial da prova o laçador deve estar pilchado e montado no momento de sua chamada para a competição.
- d) Para a saída, o laçador poderá escolher o lado do brete de sua preferência
- e) Caso a rês tire o laço, o laçador não poderá repetir a armada.
- f) Não será permitida a permanência de cavaleiros agrupados no interior da pista no decorrer da prova, mesmo após o limite da linha da comissão julgadora, e nem será permitido desencostar o gado por outros cavaleiros ou qualquer outra forma que ajude o laçador, sob pena de ser anulada a armada.
- g) O alvo do participante é exclusiva e diretamente as aspas da rês perseguida, nas quais a armada deve cerrar antes de alcançar o brete de chegada.
- h) O laçador não pode maltratar a rês perseguida, e o animal de sua montaria em nenhuma situação.
- i) Não é permitido laçar engarupado nas provas de laço em dupla ou equipe.
- j) Na execução da prova, o laçador não poderá manusear na circunferência da armada.
- k) Se o laço arrebentar durante a execução da prova e o laçador conseguir segurar a armada cerrada e sob o domínio da mão, a mesma será válida.
- l) O laçador pode praticar a campereada dentro da cancha de laço, que consiste em livrar a armada do rabo, garupa ou cupim, ou desenrolar o laço das aspas e cerrar a segunda aspa, mas o laço somente poderá ser recolhido ou encolhido após a armada estar cerrada, sendo que o peão não poderá manusear a circunferência da armada nem pegar na argola do laço, até a rês alcançar o brete de chegada, que em todas as hipóteses deve permanecer aberto.
- m) Após a decisão da comissão julgadora, manifesta pela bandeira positiva, isto não se modificará, mesmo que o laço saia por obstáculos, tais como: trombada da rês na cerca, em outra rês, ou no cavaleiro anterior que estiver campereando, exceto se o laçador perder componentes da pilcha ou for o causador da saída da armada.
- n) Quando o animal rodar após a rês estar laçada, a armada será considerada válida, se o cavaleiro mantiver o animal em seu domínio.
- o) Será considerada válida a armada que cerrar em forma de "oito", entrar a argola em um dos chifres ou cerrar com 02 (duas) voltas nos chifres
ARTIGO 12º - Na forma do artigo 11º, as armadas serão anuladas sempre que ocorrer o seguinte:
- a) Desrespeito a quaisquer das definições previstas no art. 11º.
- b) Sempre que a armada entrar no pescoço, perna, mão, ou formar focinheira na rês perseguida, em qualquer situação e local de pista.
- c) Após a autorização de largada da rês, o laçador deixar de perseguí-la.
- d) Segurar uma ou mais rodilhas após lançar a armada.
- e) A cabeça da rês chegar a linha da comissão julgadora sem que o laço arremessado tenha tocado em suas aspas.
- f) O laçador golpear intencionalmente a rês.
- g) O laçador perder algum complemento de pilcha ou peças da montaria, mesmo após a linha limite da comissão julgadora.
- h) O laçador não se apresentar corretamente pilchado sendo: lenço visível no pescoço, bota e bombacha conforme Manual de Pilchas do MTG-PR, guaiaca, rastra ou tirador, camisa com gola podendo ser com mangas curtas ou compridas e chapéu tradicional de feltro, pêlo ou lã, sendo proibido o modelo de chapéu "cowboy americano" e o uso de bombacha Uruguaia ou Correntina.
- i) A montaria apresentar complementos de "nylon" ou qualquer material sintético, exceto baixeiro de espuma recoberto com linho ou algodão e que esteja invisível.
- j) O laçador fazer sua apresentação com visíveis sinais de embriaguez.
- k) O laçador dirigir-se à comissão julgadora durante a prova.
- l) Quando o laçador apresentar-se com animal incorretamente encilhado.
- m) A rês entrar no brete de chegada, embora corretamente laçada, porém com o laço desapresilhado e arrastando no chão, fora do alcance da mão do laçador.
- n) Quando o juiz de largada detectar irregularidades, após sua conferência, nas armadas, tamanho de rodilhas entre outras.
- o) O laçador que maltratar a rês perseguida ou o animal de montaria, além de ter sua armada anulada será desclassificado do rodeio.
- p) Não é permitido ao laçador se apresentar de camisa pólo assim como camiseta com estampas que caracterizem times de futebol.
ARTIGO 13º - As comissões julgadoras, para as provas de laço, serão formadas por no mínimo 2 juízes na linha limite do arremesso da armada, mais um no brete de largada e outro no brete de chegada.
ARTIGO 14º - Compete à comissão julgadora:
- a) Cumprir e fazer cumprir os regulamentos do MTG-PR.
- b) Desclassificar os concorrentes infratores que pratiquem ofensas ou atos atentatórios ao tradicionalismo gaúcho.
- c) Estarem todos os integrantes devidamente pilchados.
§ único - Competições não especificamente regulamentadas neste regulamento, quaisquer dúvidas e casos omissos prevalecerá o estabelecido no regulamento campeiro da CBTG - Confederação Brasileira da Tradição Gaúcha.
ARTIGO 15º - Ficam instituídas as seguintes bandeiras como sinalizador nas competições campeiras:
- a) Verde - Armada positiva.
- b) Branca - Armada negativa.
- c) Amarela - Atenção, advertência.
- d) Vermelha - Expulsão do evento
ARTIGO 16º- Prova da Cura do Terneiro:
- a) Serão jogadas 3 (três) armadas por participantes (Artigo 29 §11)
- b) A prova de cura do terneiro consiste em laçar, derrubar e curar o terneiro no menor tempo possível.
- c) Para efeito deste regulamento, na apuração do resultado da prova, será considerado o melhor tempo de cada participante, na série de suas armadas.
- d) Na cronometragem da prova, os juízes acionarão o cronômetro no momento em que um juiz de brete sinalizar com bandeira a saída do terneiro do brete e o travará no momento em que o participante, após simbolizar medicar o animal, levanta mãos para cima.
- e) Os terneiros, para a realização das provas, deverão ter idade máxima de 90 dias.
- f) A prova será realizada na pista de laço com dimensões oficiais, delimitadas entre o brete de saída e a linha de julgamento das provas de laço.
§ 1º - Somente será válida a armada cerrada no pescoço do terneiro e respeitados os incisos b - d - e - g - i - k do artigo 11.
§ 2º - O ato de cura do terneiro consiste em simbolicamente o participante, com o animal imobilizado no chão, colocar o remédio no umbigo do mesmo e levantar as mãos, em gesto conclusivo.
§ 3º - O comprimento do laço deverá ter, no mínimo, 10 (dez) metros.
§ 4º - O laço poderá passar por dentro de um tento de couro ou uma pescoceira de couro que estará amarrada em torno da parte mais fina do pescoço do cavalo e também poderá passar dentro de uma biqueira ou guia que deve estar ao bussal (cabresto) que corra livremente, não podendo estar preso ao freio ou bridão.
ARTIGO 17º - Prova da Vaca Parada:
- a) A vaquinha para a disputa deverá ser de madeira ou ferro, com 80 centímetros de comprimento, e 60 centímetros de altura e 8 centímetros de aspas, com pernas de madeira ou ferro e testeira compatível com o tamanho da miniatura
- b) Perderá a armada o laçador que não respeitar a distância mínima de 2 metros para atirar o laço.
- c) O laçador até 7 anos incompletos (Piazinho) poderá ter a distância reduzida para 1 metro se assim o desejar.
- d) O laçador que perder componentes da pilcha, derrubar a vaquinha ou reter uma ou mais rodilhas na mão, terá anulada a sua armada.
- e) O participante não poderá estar boleando o laço antes de ser chamado.
- f) Não será permitido o uso de outro material que não seja o laço de couro, para realizar a armada.
- g) A pista poderá ser coberta ou ao ar livre, medindo 10 X 20 metros.
- h) A armada terá a confirmação de dois juízes, sendo um de linha e outro de confirmação de armada, os quais terão ao seu lado um auxiliar que servirá de gancheiro.
- i) O laçador que não estiver presente na hora da chamada, perderá a sua armada.
- j) Para os desempates haverá acréscimo de meio metro na distância normal, a cada duas voltas de laço, não importando a idade, por sistema eliminatório, até o limite máximo de 08 (oito) vezes.
- k) A sobra do laço deve ficar presa à mão que não estiver reboleando, evitando que a presilha fique solta ao chão.
- l) No caso da pescaria da anca e de uma aspa para a outra, o laçador terá até 10 (dez) segundos para praticá-la, porém mantendo a distância de arremesso do laço
- m) Para Encontro Estadual de Seleções Campeiras os juízes da modalidade Vaca Parada serão indicados pelos Coordenadores Regionais na reunião de indicação dos juízes oficiais do evento
§ 1º - É facultada a participação de prendinhas, dentro da mesma faixa etária.
§ 2º - É obrigatória a premiação em troféus até o terceiro lugar.
ARTIGO 18º - Prova do Chasque:
- a) Para a prova da corrida de Chasque, cada entidade concorrente será representada por uma equipe de 5 (cinco) participantes.
- b) O objeto a ser transportado será uma mensagem escrita pelos organizadores do evento ou por uma autoridade tradicionalista e que
- a. Cada equipe concorrente deverá estar de posse de uma cópia da mensagem.
- c) A prova terá início no momento em que cada competidor apeado junto à baliza de largada, receber a mensagem de um membro da comissão julgadora.
- d) A mensagem deverá ser transportada em embalagem de couro.
- e) A prova será disputada entre as linhas demarcadas para a respectiva competição, com 100 (cem) metros de comprimento, demarcadas por balizas, dentre as quais os competidores deverão partir e chegar.
- f) A mensagem só poderá ser entregue e recebida pelos competidores apeados, depois da baliza oposta, passando por dentro destas.
- g) O juiz que estiver na baliza da direita no sentido da chegada deverá se posicionar no meio delas, para facilitar o recebimento da mensagem do participante em igualdade de condições de ambos em relação ao lado de apear.
- h) O mensageiro que deixar cair à mensagem deverá juntá-la, sob pena de desclassificação da equipe.
- i) Será considerada vencedora a equipe que por primeiro entregar a mensagem ao jurado de chegada.
- j) A largada deverá ser dada por um juiz com uma bandeira.
- k) Será desclassificada a equipe, que através de qualquer um de seus membros, perder algum apêro ou pilcha, surrar a montaria, não segurar o animal pela cana da rédea ou cabresto, que terá comprimento de até 2,5 metros, ou ainda, quem descumprir qualquer item da prova.
- l) Quem receber e quem passar a mensagem não poderão estar com o pé no estribo.
§ único - Em qualquer situação e a qualquer momento da prova, nenhum participante poderá ser auxiliado por terceiros ou companheiros.
ARTIGO 19º - Prova da Gineteada:
Para o Concurso da Gineteada o CTG promotor deverá:
- a) Possuir no mínimo, 6 eqüinos.
- b) Designar orelhadores, amadrinhadores e breteiros.
- c) Designar comissão avaliadora de no mínimo 3 participantes capacitados.
- d) Cada entidade poderá inscrever até 2 (dois) ginetes, cabendo ao promotor do evento, se lhe convier, aceitar inscrições em numero maior por CTG.
- e) Cobrar, opcionalmente, taxa de inscrição por ginete, não podendo este valor de superior a R$ 35,00 por ginete.
§ 1º - Da comissão avaliadora:
- a) Dos 3 (três) juízes designados, 2 (dois) poderão permanecerão na cabine ou em local visível e 1 (um) no interior da pista para verificar as pilchas do ginete e acessórios.
- b) Será considerado para fins de contagem de pontos, qualidade, emprego das esporas e tempo de preparação do ginete, que será cronometrado por no mínimo 3(três) juízes; o tempo que se exceder a 2 (dois) minutos ocasionará perda de pontos.
- c) A comissão determinará que o ginete repita a montaria quantas vezes necessário.
- d) Os ginetes serão sorteados depois que o animal estiver embretado ou palanqueado.
- e) Os animais devem estar numerados para o sorteio dos ginetes, que deverá acontecer na presença dos mesmos.
§ 2º - Dos concorrentes:
- a) Deverão ser inscritos por entidades filiadas.
- b) Deverão montar em pêlo.
- c) Não poderão usar esporas travadas, nem do tipo nazarena.
- d) Somente poderão usar objetos leves, como chapéu, lenço, pala ou mango de sedenho para açoitar os animais, sendo desclassificado se bater na cabeça dos mesmos.
- e) Deverão estar tipicamente pilchados.
- f) Serão desclassificados os que não comparecerem quando chamados.
- g) Ao ser chamado, o ginete deverá estar pronto, inclusive, com as esporas, sob pena de ser desclassificado.
- h) Os ginetes ou responsáveis deverão assinar um termo de compromisso, isentando o MTG-PR e as entidades promotoras, de qualquer responsabilidade em caso de acidente.
- i) O ginete poderá usar um tento para prender a mão à crina, desde que o mesmo não possua tachas ou similares.
- j) Deverá ser maior de idade, conforme lei civil
§ 3º - A comissão julgadora terá por base as notas de 1 a 5, usando os décimos para efeito de classificação, sendo que as notas apostas em planilhas específicas, não poderão estar rasuradas. Deverão ser as notas somadas pela comissão julgadora e divulgadas aos ginetes após cada montaria. A comissão julgadora deverá ser a mesma que iniciou os julgamentos. Para classificação deverá ser feita a somatória de todas as notas.
ARTIGO 20º - Prova do Cepo:
- a) A prova do cepo é uma prova de habilidade campeira, onde se demonstra a habilidade do cavaleiro e da montaria.
- b) Esta prova consiste na colocação, em círculo, de cepos, separados entre si a uma distância de aproximadamente dois metros, circundados por uma corda de sisal ou laço.
- c) O número de cepos deverá sempre ser um a menos do que o número de cavaleiros participantes, sendo retirado um a cada vez que um dos participantes for excluído da prova
- d) Os cavaleiros deverão ficar circulando, montados, em volta dos cepos, no sentido anti-horário, ao som de uma gaita, executando uma música gaúcha, que ao parar será o sinal para os cavaleiros desmontarem buscando sentar em um dos cepos, sendo que o cavaleiro que não conseguir sentar-se em um dos cepos será excluído da prova.
- e) O cavaleiro, cujo animal pisar na corda de sisal ou laço será desclassificado.
- f) O cavaleiro após apear não pode passar entre os cepos para buscar acento.
- g) Ao desmontar, para sentar-se no cepo o cavaleiro deverá levar consigo sua montaria, puxada pelas rédeas, fechadas ou abertas ou pelo cabresto.
- h) O concorrente que deslocar o cepo em sua direção para ocupá-lo mais rápido será desclassificado.
- i) O comprimento máximo da rédea ou cabresto é de 2,5 metros.
- j) O gaiteiro deve estar posicionado de costas para os concorrentes, em local que não atrapalhe os competidores.
- k) Este ritual prosseguirá até que todos os participantes sejam desclassificados, sobrando apenas um sentado ao último cepo restante.
- l) A prova será acompanhada por dois ou mais juízes que penalizarão com a desclassificação, o concorrente que perder qualquer peça da sua indumentária ou peças de encilha, descumprir as normas da prova, bem como maltratar o animal de qualquer forma.
- m) Os casos omissos serão resolvidos pela comissão de juízes da prova.
ARTIGO 21º - Prova de Pealo:
O Pealo será disputado na modalidade livre (Bolcado, Paleta ou Sobre lombo) e realizado a pé ou a cavalo em três armadas por participantes (art. 29, § 11).
- a. Para as provas de Pealo o gado deverá ter idade entre 6 (seis) a 8 (oito) meses e será largado um animal para cada participante da vez, em cada rodada.
- b. Só será válido o Pealo que cerrar nas 2 patas dianteiras, derrubando a rês.
- c. Em caso de arrebentar o laço, só será válido o Pealo se o concorrente apertar a rês antes de levantar.
§ 1º - Obrigatório o uso de tirador
§ 2º - Para o Pealo a cavalo, o limite é a cancha para as armadas.
§ 3º - Nas provas durante os rodeios ou no Encontro Estadual de Seleções Campeiras, quando não houver acertos, a definição da classificação poderá ser feita por sorteio.
ARTIGO 22º - Provas de Rédeas:
§ 1º - As provas de Rédeas serão realizadas conforme os percursos definidos nos mapas 1 e 2.
§ 2º - São condições necessárias à realização das provas de rédeas:
- a) Dezesseis balizas de material rígido (ferro, madeira ou bambu) e adaptadas a suportes de sustentação no solo, em posição vertical.
- b) Pista nas dimensões oficiais às provas de laço, livre à realização das provas de rédeas.
- c) Seis juízes, com pleno conhecimento das provas.
- d) Dois cronômetros em perfeito funcionamento.
- e) Somente os juízes e competidores poderão ficar no centro da pista.
§ 3º - Os juízes referidos neste artigo deverão atuar pilchados.
§ 4º - Serão desclassificados em quaisquer das provas de rédeas, os participantes que:
- a) Errarem o percurso.
- b) Prejudicarem o concorrente.
- c) Ficarem na partida.
- d) Usarem barbicacho ou gamarra no animal.
- e) Perderem peças da indumentária ou apêros.
- f) Baterem no animal.
- g) Derrubarem qualquer baliza.
§ 5º - Nas provas de Rédeas será obrigatório o uso de laço, atado nos tentos e apresilhado, de acordo com o uso normal no campo, (Art. 8º - letra "w")
- a) Um mesmo animal pode ser montado por mais de um participante, desde que estes pertençam a categorias diferentes, porém da mesma entidade.
- b) A comissão julgadora poderá determinar a reapresentação de um ou mais participantes, para o efeito da classificação.
- c) O concorrente poderá participar só uma vez, utilizando um só animal.
Rédeas Cronômetro:
§ 6º - As provas de Rédeas Cronômetro serão realizadas da seguinte forma:
- a) O participante aguardará a ordem de largada, montado e postado atrás da linha denominada de largada e chegada.
- b) O participante recebe a ordem de largada através do juiz cronometrista, no momento em que o cronômetro é batido e segue o percurso da prova, na forma deste regulamento, e do mapa nº 1, até a chegada, quando o cronômetro, novamente é batido.
- c) Na conclusão do percurso, o cronômetro é batido no momento em que o animal alcança com a cabeça ou focinho a linha de chegada.
- d) O tempo do participante é definido pelo tempo gasto no percurso da prova, acrescido das multas, onde couber.
- e) O participante, no transcurso da prova, não poderá tocar com as mãos nas balizas.
§ 7º - Os juízes funcionarão, dois no cronômetro e quatro nas balizas.
§ 8º - A área de recuo consiste num quadro de 10 m x 5 m, delimitado por quatro balizas, onde o participante recua o animal na chegada, por no mínimo 2 metros.
§ 9º - Vencerá o concorrente que realizar a prova em menor tempo.
§ 10º - Será aumentado o tempo em relação às seguintes infrações:
- a) Batida na baliza do centro 1 segundo
- b) Perder o estribo 1 segundo cada vez
- c) Não esbarrar na linha final 2 segundos
- d) Não recuar o animal 2 segundos
- e) Esbarrar e recuar fora da área própria 2 segundos
Rédeas Desafio
§ 11º - A prova de rédeas desafio será um conjunto de disputas individuais, entre duplas concorrentes e em sistema eliminatório. - Mapa nº 2.
§ 12º - O sistema da prova, bem como o lado de saída de cada participante será dado por sorteio, a cargo da comissão julgadora da prova
§ 13º - Será desclassificado ainda, o participante que derrubar baliza, ou pegar com a mão em alguma das balizas
§ 14º - A ordem de largada e formação de chaves será feita por sorteio, e quem ficar no copo deverá fazer todo o percurso sozinho num tempo máximo de 50 (cinqüenta) segundos.
§ 15º - Ficando 04 (quatro) competidores para a final e em caso de desclassificação de 02 (dois), repete-se à prova para a definição das colocações até o 3º. (terceiro) lugar.
CAPITULO III
Normas para Escolha da Seleção das RT's.
ARTIGO 23º - As Coordenadorias Regionais devem selecionar nos rodeios e eventos anuais da RT, a seleção regional para a participação no Encontro Estadual de Seleções Campeiras do MTG-PR
§ único - Integrarão a seleção regional os concorrentes melhor classificados e que tenham no mínimo, participado de 75% nos rodeios e eventos da respectiva RT, durante o ano.
ARTIGO 24º - Na impossibilidade de, por motivo de força maior, selecionar os participantes regionais, em qualquer modalidade conforme as normas estabelecidas neste regulamento, a Coordenadoria Regional, em reunião de patrões, decidirá pela melhor forma de fazê-lo.
ARTIGO 25º - A seleção regional de que trata este capítulo, será composta pelos seguintes concorrentes classificados:
- a) Seleção peão 10 laçadores
- b) Patrão 1 laçador
- c) Veterano 1 laçador
- d) Vaqueano 1 laçador
- e) Dupla de Pai (Mãe) e Filho (Filha) 2 laçadores (as)
- f) Dupla Rapaz 2 laçadores
- g) Dupla Irmãos 2 laçadores
- h) Dupla máster 2 laçadores
- i) Seleção de Prenda 5 laçadoras
- j) Seleção Guri 5 laçadores
- k) Seleção Piá 5 laçadores
- l) Seleção Piazito (Vaca Parada) 5 laçadores
- m) Dupla de Piazito (Vaca Parada) 2 laçadores
- n) Seleção Piazinho (Vaca Parada) 5 laçadores
- o) Dupla Piazinho (Vaca Parada) 2 laçadores
- p) Pealo Peão 1 laçador
- q) Pealo Veterano 1 laçador
- r) Rédeas cronômetro Piá 1 participante
- s) Rédeas cronômetro Guri 1 participante
- t) Rédeas cronômetro Peão 1 participante
- u) Rédeas cronômetro Veterano 1 participante
- v) Rédeas cronômetro Prenda Juvenil 1 participante
- w) Rédeas cronômetro Prenda Adulto 1 participante
- x) Rédeas desafio Piá 1 participante
- y) Rédeas desafio Guri 1 participante
- z) Rédeas desafio Peão 1 participante
- aa) Rédeas desafio Veterano 1 participante
- bb) Rédeas desafio Prenda Mirim 1 participante
- cc) Rédeas desafio Prenda Juvenil 1 participante
- dd) Rédeas desafio Prenda Adulto 1 participante
- ee) Gineteada 2 participantes
- ff) Cura do terneiro 1 participante
- gg) Prova do cepo 1 participante
- hh) Prova do Chasque em equipe 5 participantes
§ Único - Se no decorrer do evento, um competidor de qualquer uma das modalidades, não estiver em condições de participar da prova em virtude de acidente ou qualquer outra enfermidade, desde que devidamente comprovada pela comissão técnica e um profissional da área de saúde, poderá haver substituição do mesmo, sendo que as armadas (na modalidade de laço), do substituto não somarão com as do substituído.
CAPITULO IV
Escolha do Local do Encontro Estadual de Seleções
ARTIGO 26º - O Encontro Estadual de Seleções Campeiras das Regiões Tradicionalistas do MTG-PR será realizado anualmente, no mês de dezembro.
§ 1º - As RT's que já realizaram Encontros Estaduais de Seleções Campeiras ficarão isentas de fazê-lo novamente até que as demais RT's completem o rodízio, porém poderão realizar espontaneamente.
§ 2º - O rodízio das RT's será feito através de candidaturas espontâneas, apresentadas até o encontro.
§ 3º - Quando houver mais de uma RT candidata a sediar o próximo encontro, a decisão será por sorteio, quando em igualdade de condições após análise detalhada dos pré-requisitos pela Patronagem Executiva; Esta definirá o local até o mês de março de cada ano, divulgando o local no Congresso ou na Convenção Tradicionalista.
§ 4º - Requisitos para candidatar-se:
- a) Possuir cancha de laço nas medidas oficiais revestida com areia.
- b) Galpão próprio no parque para as atividades artísticas e reuniões.
- c) Um restaurante.
- d) Piquete para eqüinos.
- e) Mangueiras e cercas novas ou em condições ideais e que ofereçam manejo rápido e seguro para os animais e peões.
- f) Iluminação potente na cancha para competições noturnas.
- g) Arquibancadas para acomodação de grande público.
- h) Rede de energia elétrica capaz de suportar a iluminação da cancha e a área dos acampamentos ao mesmo tempo.
- i) Parque com área suficiente para acampamento de todas as Regiões Tradicionalistas.
- j) Rede de água abundante e distribuída na área dos acampamentos para os visitantes e eqüinos.
- k) Estrutura de banheiros masculino e feminino que proporcione conforto aos visitantes.
- l) Disponibilidade mínima em torno de quinhentas cabeças de gado para o laço, vinte a vinte e cinco eqüinos para a Gineteada e em torno de cinqüenta terneiros para as provas do Pealo e cura do terneiro.
- m) Lista da rede de hotéis da cidade sede.
- n) Apoio declarado e oficial do poder público municipal, garantindo, entre outros, segurança e os serviços médicos hospitalares quando necessários, além da parceria nos custos do evento.
§ 5º - Se não houver candidatura espontânea usar-se-á o critério numérico seqüencial das RT's que ainda não realizaram encontros.
§ 6º - A RT que não comparecer ao Encontro Estadual de Seleções Campeiras fica suspensa da participação do próximo encontro.
ARTIGO 27º - Os CTGs da Região Tradicionalista, promotora do Encontro Estadual de Seleções Campeiras, cumprirão todas as normas exigidas no Regulamento Geral e neste regulamento para a realização do evento, responsabilizando-se por todas as despesas necessárias, com o apoio da RT.
§ único - O Coordenador da RT escolhida, juntamente com os patrões dos CTG's que a compõem, escolherá, em comum, a cidade e o CTG da RT que sediará o evento.
CAPÍTULO V
Normas Para o Encontro Estadual de Seleções Campeiras das Regiões Tradicionalistas
ARTIGO 28º - Será declarada como CAMPEÃ GERAL, pela Patronagem do MTG-PR, a Região Tradicionalista que somar maior número de pontos em todas as modalidades e categorias de provas realizadas, de acordo com a relação, com a seguinte pontuação:
§ único - Haverá classificação até o 3º lugar, em todas as modalidades e categorias da invernada campeira, com premiação específica em troféus.
PONTUAÇÃO 1º. 2º. 3º.
- a) Seleção Peão 10 laçadores 40 20 10
- b) Peão Individual 1 laçador 04 02 01
- c) Patrão 1 laçador 04 02 01
- d) Veterano 1 laçador 04 02 01
- e) Vaqueano 1 laçador 04 02 01
- f) Dupla de Pai (Mãe) e Filho (Filha) 2 laçadores 08 04 02
- g) Seleção Prenda 5 laçadoras 20 10 05
- h) Prenda Individual 1 laçadora 04 02 01
- i) Dupla Rapaz 2 laçadores 08 04 02
- j) Dupla Irmãos 2 laçadores 08 04 02
- k) Dupla Máster 2 laçadores 08 04 02
- l) Seleção Guri 5 laçadores 20 10 05
- m) Guri Individual 1 laçador 04 02 01
- n) Seleção Piá 5 laçadores 20 10 05
- o) Piá Individual 1 laçador 04 02 01
- p) Seleção Piazito 5 laçadores 20 10 05
- q) Piazito Individual 1 laçador 04 02 01
- r) Dupla de Piazito 2 laçadores 08 04 02
- s) Seleção Piazinho 5 laçadores 20 10 05
- t) Piazinho Individual 1 laçador 04 02 01
- u) Dupla de Piazinho 2 laçadores 08 04 02
- v) Pealo Peão 1 laçador 04 02 01
- w) Pealo Veterano 1 laçador 04 02 01
- x) Rédeas cronômetro Piá 1 participante 04 02 01
- y) Rédeas cronômetro Guri 1 participante 04 02 01
- z) Rédeas cronômetro Peão 1 participante 04 02 01
- aa) Rédeas cronômetro Prenda Mirim 1 participante 04 02 01
- bb) Rédeas cronômetro Prenda Juvenil 1 participante 04 02 01
- cc) Rédeas cronômetro Prenda Adulta 1 participante 04 02 01
- dd) Rédeas cronômetro Veterano 1 participante 04 02 01
- ee) Rédeas desafio Piá 1 participante 04 02 01
- ff) Rédeas desafio Guri 1 participante 04 02 01
- gg) Rédeas desafio Peão 1 participante 04 02 01
- hh) Rédeas desafio Prenda Mirim 1 participante 04 02 01
- ii) Rédeas desafio Prenda Juvenil 1 participante 04 02 01
- jj) Rédeas desafio Prenda Adulta 1 participante 04 02 01
- kk) Rédeas desafio Veterano 1 participante 04 02 01
- ll) Gineteada Peão 2 participantes 04 02 01
- mm) Cura do terneiro 1 participante 04 02 01
- nn) Prova do cepo 1 participante 04 02 01
- oo) Prova do Chasque 5 participantes 20 10 05
ARTIGO 29º - Para o Encontro Estadual de Seleções Campeiras, deverá ser observado o seguinte:
§ 1º - A ordem de apresentação das seleções no Encontro Estadual deverá ser feita através de sorteio antes do início das provas, ficando a seqüência na ordem numérica a partir da região sorteada.
§ 2º - Os patrões de CTG's e veteranos que estiverem representando suas regiões não poderão compor a seleção respectiva.
§ 3º - Serão escolhidos os campeões individuais de laço, na modalidade Vaca Parada, até o 3º lugar, nas categorias Piazinho e Piazito, saídos das suas respectivas seleções e das duplas.
§ 4º - Serão escolhidos os campeões individuais até o 3º lugar nas categorias Piá, Guri e Peão, saídos das suas respectivas seleções.
§ 5º - Na prova de Laço em Dupla, prevista no art. 4º, letras "e", "f" e "h", será campeã a prenda, o rapaz, o pai ou o filho com melhores pontuações nas suas respectivas provas de laço em dupla, onde será tirado apenas o 1º lugar, para ir para o Braço de Ouro.
§ 6º - Nas provas de Laço em Dupla, os participantes não poderão estar inscritos nas provas de Laço em Equipe. (Regulamento da CBTG - Art. 14º, parágrafo quarto).
§ 7º - As duplas que adquirem direito de representarem o MTG-PR no Rodeio de Campeões da CBTG, serão as formadas após os laçadores das seleções, menos pai (mãe) e filho (filha) e rapaz que serão as duplas campeãs do encontro.
§ 8º - Nas provas de Vaca Parada será obrigatório:
- a) Local coberto, com luz e som.
- b) Narradores designados por cada região.
- c) Deverá ser disputada em 02(dois) dias (sábado e domingo)
§ 9º - Quando houver coincidência de horário nas provas de Vaca Parada e provas na mangueira, a prioridade da prova será a de mangueira.
§ 10º - O número de armadas no Encontro Estadual de Seleções Campeiras será: 10 (dez) armadas para a seleção Peão e para as categorias Piazinho e Piazito na Vaca Parada.
§ 11º - Nas modalidades de Pealo e Cura do Terneiro serão jogadas três amadas por participante.
§ 12º - Os 10 (dez) peões que formarão a Seleção do Estado sairão das seleções regionais, dentre os que melhor pontuarem individualmente, durante o encontro.
§ 13º - Durante a apresentação da RT nas provas de Laço, a mesma poderá manter um membro credenciado na casa da comissão julgadora, para dirimir eventuais dúvidas no ato, porém não podendo interferir nas decisões da comissão julgadora.
§ 14º - É obrigatória a contratação de seguro pessoal de vida e invalidez permanente ou temporária pelos promotores do evento, em beneficio de todos os participantes de provas, pessoal de serviços, narradores e juízes, conforme art. 6º da Lei nº 10519 de 17 de julho de 2002.
CAPÍTULO VI
Das Disposições Finais
ARTIGO 30º - Laço de Autoridade - No Encontro Estadual de Seleções Campeiras, a modalidade laço de autoridades será disputada entre a Patronagem Executiva do MTG-PR e seus diretores, os Coordenadores Regionais ou seu respectivo vice, os Conselheiros das Regiões ou seus respectivos suplentes, o Presidente do Conselho de Vaqueanos, a 1ª Prenda e o 1º Peão Biriva do Paraná, quando laçadores. Suas armadas serão dadas junto com a respectiva Região Tradicionalista de origem e não contarão pontos na classificação da mesma. A inclusão de outros nomes deve ser em consenso entre a Patronagem Executiva do MTG-PR e os promotores do evento e divulgado antecipadamente no programa.
ARTIGO 31º - Braço de Ouro e Diamante - Os campeões de Laço Individual das categorias Piá, Guri, Peão, Patrão e Veterano, e os individuais das Duplas de Prenda, Pai e Filho e Rapaz, disputarão a prova Braço de Ouro que é o destaque ao melhor laçador do rodeio, até o terceiro lugar.
§ 1º - A prova Braço de Diamante consiste na disputa entre os Braços de Ouro de todos os Encontros de Seleções anteriores, até o terceiro lugar.
§ 2º - Os participantes "Braço de Ouro" adquirem, em caráter vitalício, vagas para disputarem a prova Braço de Diamante, em todos os Encontros de Seleções Campeiras do MTG-PR.
ARTIGO 32º - Para dirimir eventuais dúvidas durante o Encontro Estadual de Seleções Campeiras será composta uma Comissão Técnica, conforme o disposto do artigo 42 e seus parágrafos do Regulamento Geral do MTG-PR.
ARTIGO 33º - Além do troféu denominado "CAMPEÃO GERAL" que será entregue para a RT que vencer o Encontro Estadual de Seleções de cada evento até o 3º lugar, fica instituído na 26ª Convenção de março de 2.010 o troféu "JOÃO CARLOS GADENS HALILA" que será disputado a partir do Encontro do ano 2.010 pelas Seleções das Regiões.
§ 1º - O troféu será entregue à Região Tradicionalista que somar mais pontos em caráter transitório e definitivamente a quem vencer por três anos de forma alternada ou consecutiva.
§ 2º - O troféu de "CAMPEÃO GERAL" será entregue anualmente pelo promotor do evento a quem somar mais pontos.
ARTIGO 34º - Este Regulamento contém todas as proposições aprovadas na 18ª Convenção Tradicionalista do MTG-PR realizada nos dias 26 e 27 de março de 1999 no CTG Galpão da Amizade da cidade de Mamborê - 4ª. RT do MTG-PR, e alterações aprovadas na 19ª Convenção realizada nos dias 18 e 19 de março de 2000 no CTG Herança Crioula na cidade de Campina Grande do Sul - 1ª RT do MTG-PR, na 20ª Convenção realizada nos dias 24 e 25 de março no CTG Tarca Nativista da Cidade de Pato Branco - 7ª RT do MTG-PR, na 21ª Convenção realizada nos dias 23 e 24 de março de 2002 no CTG Tropeiro Velho de Pitanga -13ª RT do MTG-PR, concluída na Convenção extraordinária realizada no dia 27 de abril de 2002 no CTG Fogo de Chão de Guarapuava- 3ª RT do MTG-PR. na 22ª Convenção realizada nos dias 29 e 30 de março de 2003 no CTG Sinuelo da Saudade de Realeza -11ª RT do MTG-PR, na 23ª Convenção realizada nos dias 27 e 28 de março de 2004, no CTG Querência Nova de Matelândia -12ª RT do MTG-PR, na 24ª Convenção realizada nos dias 25 e 26 de março de 2006, no CTG Vinte de Setembro de Curitiba -1ª RT do MTG-PR, nesta 25ª Convenção, realizada nos dias 29 e 30 de Março de 2008, no CTG Cincerro de Ouro, 14ª RT, Ribeirão Claro-PR e nesta 26ª Convenção realizada em 20 de março de 2010 na cidade de Londrina Pr.
ARTIGO 35º - O presente Regulamento Geral entra em vigor na data de sua aprovação, 20 de março de 2010.
Londrina, 20 de março de 2010.
José Jader da Silva Patrão do MTG-PR
Antonio Valdemir Roberto Presidente do Conselho de Vaqueanos do MTG-PR
Hideraldo Luis Padilha Relator da Comissão Campeira.
Cassiano Portes Secretário da Comissão Campeira
Francisco Lírio de O. Portes Presidente da 26ª Convenção do MTG-PR
Luciano Alves Batista Vice Presidente da 26ª Convenção do MTG-PR
Cristiane Moreno Martins Secretaria da 26ª Convenção do MTG-PR
Pedro da Silva Queiroz Consultor Jurídico da 26ª Convenção do MTG-PR
Comissão de Redação: Hideraldo Luis Padilha, José Antonio Dasenbrock e Cassiano Portes.